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terça-feira, 3 de novembro de 2020

terça-feira, 6 de março de 2018

sexta-feira, 15 de março de 2013

domingo, 21 de outubro de 2012

RIR... DE NÓS MESMOS


RIR... DE NÓS MESMOS
                                                                                                                               Luz Ramírez

“É mais próprio do homem rir da vida do que lamentar-se dela”. Sêneca.

Temos a tendência de esquecer que a vida é uma representação teatral, uma espécie de jogo. Nosso maior problema é que nos identificamos tanto com nosso papel que chegamos a crer que somos ele. Então esse papel nos absorve e anula toda a possibilidade de jogar, de diversão e risos.

A vida é uma forma de aprendizagem, Como as crianças, que pelo jogo aprendem, para saber agir quando adultos. Introduzir a diversão em tudo o que se faz impulsiona a imaginação criativa. Cada novo dia constitui uma nova vida, um partir do zero e uma oportunidade inexplorada para a criança que mora em nós.

A diversão é a chave, o fluxo é a experiência, e a liberdade é o resultado. Se vemos a vida com os olhos de uma criança, com sua clareza e simplicidade de pensamento, com sua confiança e inata capacidade para a alegria e o riso, encontraremos soluções muito práticas para todos os problemas que nos afetam.

A sabedoria oriental, e também a física quântica, nos dizem que todas as formas de vida são maia (ilusão), e por isso, do ponto de vista objetivo, carecem de realidade. Contudo, sofremos por causa de nossa ignorância, pois levamos muito a sério o que realmente carece de importância e de transcendência.

Todas as grandes tradições espirituais do mundo oferecem, em sua forma original, uma doutrina de alegria. A tradição budista sente-se orgulhosa de conservar a lenda do Buda Sorridente, cuja alegria, riso e inteligência transcendem todos os sofrimentos. Uma espiritualidade sem as fontes eternas do riso e da diversão esterilizam o coração e obscurecem a alma.

A arte de viver com alegria não é arbitrária, mas exige uma técnica singular. Trata-se de estar plenamente consciente, plenamente desperto e plenamente vivo. A alegria é uma qualidade, um atributo do coração, uma atitude da mente, uma dimensão da alma. Ninguém pode dar a ninguém sua alegria, mas sim, ensinar como encontrá-la. É como percorrer um caminho, ninguém pode fazê-lo pelo outro, mas somente por si mesmo.

Uma vida feliz consiste em capturar, comemorar e aproveitar ao máximo o momento presente. Carpe Diem. Depende de nós dar esse passo na busca de percorrer um caminho de aprofundamento interior. Necessitamos aprender a rir de nós mesmos, o que nos leva primeiro a nos conhecer. Esse conhecimento, essa sabedoria, encontramos na Filosofia. A Filosofia nos mostra as regras do jogo, esse jogo da vida no qual todos estamos imersos.